
encharcado até aos ossos
toco o céu.
Murmuro suavemente
ao seu ouvido:
Deixa-me viver…
Liberta o meu espírito.
Momento de paragem
no tempo…
as nuvens afastam-se
timidamente,
um breve traço de luz
toca no meu olhar.
Toque perfeito,
protector
como um terno abraço.
Afinal, são as tuas lágrimas
que banham o meu corpo.
Nocturno
8 comentários:
Quando a chuva envolve o corpo em solidão
É fácil confi-la com as lágrimas que tombam choradas
É limpar da alma com o silêncio em comunhão
É o tocar o azul do céu em liberdade
Para as sentir esgotadas
E poder então abarcar a paz...
Na busca da verdade.
A tua beleza como sempre a par com a tua sensibilidade.
Bjgrande do lago como sempre
Um terno abraço suspende o tempo, é o instante projectado na eternidade. E as lágrimas que caem são a amplitude de um sentimento que não pode mais estar aprisionado.
Um beijo para ti
CS
Bom dia amigo!
Poema lindo,mas como estou sensivel,derramei lágrimas.
beijooo.
nossa quue fofo aqui, adorei ^^ abraços
Depois da tempestade há sempre a bonança ... entrevejo nas tuas palavras um momento de paz, doce paz, que te abraça protectora ... já não é a chuva fria e insensível que te encharca ... mas lágrimas, doces, ternas lágrimas que se derramam sobre ti ...
Beijo com mt carinho ....
Vêm de longe.
Sobre as mãos, sobre o chão caem.
Nada pode detê-las.
Entram pelo sono:redondas
grossas amargas.
E cintilantes.
Estrelas. Ou lágrimas.
O teu poema trouxe-me à memória este de Eugénio de Andrade.
Beijinhos com raios de Sol
faz tempo q não me sinto perto do seu...
beijos e boa semana
Ao tocar o céu, a liberdade do espírito se faz. O deixar-se viver já não é mais uma questão de apelo. É fato.
Beijo,
Inês
p.s. gostei da sua visita e gostei mais ainda do seu blog. ele é lindo!
Enviar um comentário